Imagem: Cerco de Elvas, 1659, por Pedro de Santa Colomba. Biblioteca Nacional, Iconografia, E1090V. |
Imagem: Castelo de Elvas (Abel Dias) |
Comemora-se hoje 353 anos da Batalha das Linhas de Elvas, uma das mais importantes da Guerra da Restauração.
Apontada como uma das mais importantes da Guerra da Restauração, a Batalha das Linhas de Elvas ocorreu a 14 de janeiro de 1659, nos arredores de Elvas, e foi considerada a primeira grande vitória militar dos portugueses sobre os castelhanos na Restauração de Portugal.
Em dezembro de 1658, um exército espanhol com vinte mil homens, comandado por D. Luís de Haro, cercou a praça de Elvas defendida pelo seu governador, D. Sancho Manuel de Vilhena.
O governador de Elvas, ao ver que aquela praça estava em perigo, pediu socorros urgentes e, a 11 de janeiro de 1659, o Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, reuniu em Estremoz um exército de socorro, que saiu da localidade levando como mestre de campo o general André de Albuquerque Riba-Fria.
O exército saído de Estremoz ocupou posições perto de Elvas e no dia 14 atacou os soldados e as fortificações espanholas contribuindo para a vitória na batalha.
Apesar desta vitória portuguesa, que apagou a lembrança do tremendo fracasso que tinha sido o cerco de Badajoz no ano anterior, a iniciativa da guerra continuou a pertencer ao exército de Filipe IV. Só as derrotas espanholas nas batalhas campais da década seguinte (1663, Ameixial, e 1665, Montes Claros) levariam a uma inversão dos papéis, até à ratificação da paz no início de 1668.
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